domingo, 22 de julho de 2012
Quando o galo cantou...
QUANDO O GALO CANTOU
(LEANDRO FREGONESI / HELENA PINHEIRO)
QUANDO O GALO CANTOU
E O SOL DA MANHÃ LEVANTOU
CLAREOU MAIS UM DIA DE RARA BELEZA
E NÃO TEVE NEM DOR, NEM TRISTEZA, NEM INSENSATEZ
DESSA VEZ O AMOR ME PEGOU DE SURPRESA
CHEIRO BOM DE CAFÉ, CAFUNÉ
E O GOSTO DO BEIJO
UM VENTO MOLEQUE
BRINCANDO NA FLOR
SABIÁ-LARANJEIRA CANTANDO
E FAZENDO SEU NINHO
PASSARINHO EU TAMBÉM
TENHO UM GRANDE AMOR
E NA ÁGUA DO RIO QUE DESCE DIRETO DA FONTE
TEM UM MONTE DO SONHO BONITO PRA GENTE VIVER
E BRINCAR NO ARVOREDO E PLANTAR NO QUINTAL A SEMENTE
ESSE AMOR SIMPLESMENTE NÃO PODE MORRER
...
Brasília, domingo, 15 de julho de 2012:
Cheguei tarde no samba dos amigos do Adora Roda, onde havia marcado de encontrar a parceira Helena Pinheiro. Não deu nem 15 minutos e o samba terminou.
Mas era cedo ainda... Nem 10 da noite, acho. Era meu último dia na cidade... Não restou outra opção:
"Helena, vamos lá na sua casa fazer um samba?"
Como não existe "não" pra gente, lá fomos nós... Mas compor o quê?
No caminho, costurei o refrão.
Chegando lá, a Helena emendou a melodia linda dos versos em menor.
Muda daqui, ajeita dali... Antes da meia-noite o samba já estava pronto.
Do nosso encontro, ficaram ainda mais dois sambas de dever de casa, para outro post, quem sabe...
OBRIGADO, HELENA PINHEIRO!
Assinar:
Postagens (Atom)